Vacina Rotavírus: para que serve e reações
A vacina rotavírus é a principal forma de prevenir a gastroenterite causada pelo vírus do rotavírus. Essa é a principal causa de diarreia grave em crianças pequenas, podendo ocasionar desidratação, hospitalização e até mesmo morte.
A vacina rotavírus é indicada para crianças pequenas, sendo administrada em três doses na rede privada. Continue a leitura para saber quais cuidados tomar após a vacinação e possíveis reações adversas.
Para que serve a vacina Rotavírus?
A vacina rotavírus é um imunizante que previne infecções causadas pelo rotavírus. Ela é chamada de vacina viva atenuada, ou seja, contém o vírus vivo enfraquecido, incapaz de provocar a doença, mas capaz de provocar uma resposta imunológica protetora adequada.
O rotavírus é uma das principais causas de infecção gastrointestinal em crianças pequenas, podendo levar a vômitos intensos, diarreia grave e febre alta.
Trata-se de uma infecção especialmente grave nesse público, que tende a desidratar com mais facilidade e pode precisar de internação, uma vez que é possível que a doença evolua para quadros mais complexos.
A vacina rotavírus faz parte do calendário vacinal infantil, que inclui ainda outros imunizantes importantes para essa fase, como meningocócica ACWY, meningocócica B e ainda todas as vacinas de 1 ano.
Com qual idade a vacina rotavírus deve ser tomada?
A vacina rotavírus está indicada para bebês com idade entre 2 e 7 meses de vida. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até os 3 meses e 15 dias de idade, e a última dose até os 7 meses e 29 dias.
Na rede pública, a vacina disponível é a monovalente, que é dada aos 2 e aos 4 meses. Já na rede privada, a vacina é a pentavalente, que é dada no esquema de 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses.
Qualquer pessoa, mesmo adultos, pode ser infectada com o rotavírus. O objetivo fundamental da vacina rotavírus é proteger crianças pequenas, que são mais predispostas a desidratação caso apresentem quadros com muitos vômitos e diarreia.
Contraindicações: quem não deve tomar a vacina
A vacina rotavírus é contraindicada para crianças cujas mães tomaram determinadas medicações imunossupressoras durante a gestação, já que o medicamento pode passar pela placenta e interferir na resposta imunológica do bebê.
Outra situação de contraindicação é quando a criança nasce e existe a possibilidade de ela ter doença imunossupressora ou alguma malformação do trato gastrintestinal. Isso é raro, mas, se acontecer, esse tipo de vacina também não é recomendado.
Quais são as possíveis reações da vacina Rotavírus?
Como qualquer vacina, a vacina rotavírus também pode ocasionar alguns eventos adversos, sendo o mais comum um aumento na frequência de evacuações (com fezes amolecidas) durante alguns dias. Isso, no entanto, não tem qualquer relação com a segurança -- comprovada – do imunizante.
Vale reforçar que qualquer sintoma que não se encaixe nas reações comuns e cause preocupação deve ser avaliado por um médico de confiança, que irá orientar nos cuidados a serem tomados.
Importante: se a criança por algum motivo regurgitar ou vomitar logo após a aplicação, a vacina não deve ser aplicada novamente, apenas as doses subsequentes. A reaplicação pode fazer com que a criança tome uma dose além do que é recomendado.
Quantos dias podem durar?
O aumento do número de evacuações após a vacina dura de 3 a 8 dias e evolui de forma espontânea após esse período.
Cuidados com a fralda do bebê após vacina rotavírus
Por se tratar de uma vacina viva atenuada, até 4 semanas após a vacinação, é muito importante que se tenha cuidado com a manipulação das fezes da criança para evitar contaminação. Para as pessoas sem nenhuma condição de imunossupressão, são necessários os cuidados gerais na troca das fraldas, com higienização das mãos após a troca e descarte adequado do material.
No caso de pessoas com condições de imunossupressão, recomenda-se que não o façam durante esse período após a vacina. Se não for possível, indica-se o uso de luvas e higienização das mãos, além do descarte adequado. Embora a transmissão seja muito rara, é importante ter um cuidado adicional.
Vale reforçar que a não administração da vacina rotavírus para crianças pequenas eleva o risco de complicações caso elas entrem em contato com o vírus. Isso inclui desenvolver os sintomas que levam a desidratação, havendo a possibilidade de internação e podendo levar a criança infectada a óbito.
Vacina Rotavírus: preço e onde tomar
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