PAAF: conheça a punção aspirativa por agulha fina
A PAAF é um dos recursos utilizados para investigar algumas lesões que surgem no organismo, como nódulos. Por meio desse procedimento, busca-se determinar se tais lesões são de natureza benigna ou maligna.
O que é PAAF - Punção Aspirativa por Agulha Fina?
A Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) tem como objetivo coletar uma pequena amostra de células de uma parte do organismo para análise em laboratório.
A PAAF é segura e minimamente invasiva, sendo habitualmente realizada de forma ambulatorial – ou seja, não necessitando de internação nem anestesia.
Quais condições a PAAF pode detectar?
Na maior parte dos casos, a PAAF é utilizada para distinguir lesões malignas e benignas. Em geral, o procedimento avalia:
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Nódulos (mais comumente na região da tireoide, da cervical ou das mamas);
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Cistos (também nas mesmas regiões, além de outros locais como abdome);
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Linfonodos (do pescoço, das axilas ou da virilha, entre outros).
Quando o exame é indicado?
A PAAF tende a ser solicitada para esclarecer uma dúvida diagnóstica. Isso pode ocorrer se houver:
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Nódulos, cistos ou linfonodos com características duvidosas ou suspeitas;
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Áreas com risco aumentado para câncer.
Muitas vezes, faz-se um acompanhamento da lesão por meio do ultrassom e, se ela apresentar uma alteração significativa entre os exames, a PAAF pode ser solicitada para esclarecimentos da sua natureza. Isso ocorre principalmente com lesões da tireoide e linfonodos.
No entanto, no caso dos nódulos da tireoide é importante deixar claro que, em cerca de 30% das PAAFs, o material pode ser considerado não diagnóstico (indefinido para malignidade ou benignidade).
Nessas situações, o médico que acompanha o paciente realiza uma análise conjunta de todos os dados que tem em mãos (como exame físico, exames laboratoriais e exames de imagem) para seguir a melhor conduta conforme o caso.
Como a punção aspirativa por agulha fina é feita?
A Punção Aspirativa por Agulha Fina é similar a uma coleta de sangue. Primeiro, o médico higieniza a área e, ao localizar a lesão (na maioria das vezes, com o auxílio do ultrassom), introduz uma agulha de injeção bem fina com uma seringa.
Em seguida, o profissional faz uma pressão negativa, puxando o êmbolo da seringa. Depois, faz alguns movimentos de vaivém, retira a agulha e pressiona o local.
A PAAF, em geral, é realizada de uma a três vezes em cada lesão para garantir o material adequado. Quando há material suficiente e/ou há possibilidade de estudar as células colhidas imediatamente, o procedimento pode ser finalizado com apenas uma punção.
Qual é a preparação necessária para a PAAF?
A PAAF não costuma exigir uma preparação específica. Porém, é importante que o paciente fique tranquilo para que o procedimento possa ser realizado de forma segura e rápida.
Quanto tempo dura o exame?
A punção, isoladamente, não costuma levar mais do que 5 minutos. Mas, a fim de garantir que haja material adequado para análise, a punção pode ser repetida cerca de três vezes.
Além disso, é necessário conversar previamente com o paciente e explicar como funciona a PAAF para que ele esteja ciente e colabore com o médico. Assim, o procedimento como um todo dura, em média, de 20 a 30 minutos.
Qual é a diferença entre a PAAF e a biópsia convencional?
A PAAF é realizada com uma agulha muito fina, sem necessidade de anestesia, sedação ou internação.
Já a biópsia convencional é feita com agulha grossa e, na maioria das vezes, anestesia (comumente, local). Há ainda casos nos quais esse tipo de biópsia requer sedação e hospitalização.
PAAF: preço e onde fazer?
Para obter mais informações sobre a PAAF, localizar a unidade do Alta mais próxima da sua região e consultar preços, basta acessar o Nav Dasa.
Vale ressaltar que a unidade do Alta Jardins conta com Núcleo de Tireoide, que possui equipe multidisciplinar de especialistas habilitada a entregar laudos da Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) em um dia útil.
Fonte: Dra. Maria Cristina Chammas, médica radiologista coordenadora do setor de ultrassonografia da Dasa e diretora médica do Alta Excelência Diagnóstica