Histeroscopia: o que é e quando é indicada?
Fonte: Dra. Adriana Bittencourt Campaner, ginecologista e obstetra da rede Dasa
A histeroscopia é uma importante ferramenta no diagnóstico de lesões no colo do útero e outras condições ginecológicas. Com a ajuda desse procedimento, é possível traçar estratégias de tratamento mais eficazes, prevenindo complicações. Continue a leitura e saiba mais sobre esse exame aliado da saúde feminina.
O que é histeroscopia?
A histeroscopia é um exame diagnóstico essencial para avaliar o interior do útero, incluindo a cavidade uterina e o colo do útero.
Utilizando um instrumento chamado histeroscópio, um tubo fino com uma pequena câmera potente, é possível visualizar imagens em uma tela externa. Essa tecnologia permite uma análise detalhada das possíveis alterações no útero, proporcionando informações cruciais para o diagnóstico e tratamento adequados.
A seguir, saiba mais detalhes sobre histeroscopia diagnóstica, histeroscopia com biópsia e histeroscopia cirúrgica.
Histeroscopia diagnóstica
A histeroscopia diagnóstica é aquela na qual são observados: o útero, a cavidade uterina e o canal do colo do útero, o canal cervical. Geralmente, é feita em laboratório ou no consultório.
Histeroscopia com biópsia
Quando uma alteração é identificada na histeroscopia, geralmente o médico solicita uma histeroscopia com biópsia. Nesse sentido, uma amostra de tecido do revestimento do útero (endométrio) é coletada para análise.
Histeroscopia cirúrgica
É realizada quando a paciente tem algum pólipo, lesão, mioma, suspeita de aderência, ou seja, tecidos fibrosos que podem afetar a função do órgão. É realizada em um hospital e, geralmente, com a paciente anestesiada.
Quando a histeroscopia diagnóstica é indicada?
A histeroscopia é indicada para qualquer alteração dentro do útero. Geralmente, essas alterações são identificadas no ultrassom e podem indicar:
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Suspeita de mioma dentro do útero;
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Pólipo;
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Quando na menopausa, a paciente tem um espessamento do endométrio (hiperplasia endometrial), ou seja, um crescimento do tecido que reveste o útero;
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Infertilidade;
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Malformação do útero, como útero dividido.
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Quais condições a histeroscopia diagnóstica pode detectar?
Dentre as alterações que a histeroscopia pode detectar, estão:
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Alterações do endométrio, incluindo pólipos;
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Miomas;
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Tumores uterinos;
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Hiperplasia endometrial, considerada um fator de risco para o câncer;
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Câncer endometrial ou do colo uterino;
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Malformação uterina.
Como a histeroscopia é feita?
A histeroscopia diagnóstica é realizada no consultório ou clínica. Uma minicâmera é introduzida no útero e é injetado soro fisiológico pelo mesmo canal, expandindo a cavidade. Isso facilita a visualização, exibida em um monitor.
Qual é a preparação para a histeroscopia?
Não é necessário nenhum preparo. A paciente só não pode estar com alguma infecção, menstruada ou fazer o exame logo após o fim da menstruação. É preciso esperar alguns dias.
Em alguns casos, quando as mulheres estão na menopausa e o colo do útero está muito estreito, pode ser necessário usar um hormônio local para melhorar a região e, assim, o exame pode ser realizado com maior comodidade.
Histeroscopia dói?
A histeroscopia diagnóstica pode causar algum desconforto e, em alguns casos é necessário o uso de algum analgésico na hora da realização do exame.
Já a histeroscopia cirúrgica, por exemplo, não pode ser realizada sem que a paciente seja sedada com algum tipo de anestesia.
Como é a recuperação da histeroscopia?
A recuperação do exame da histeroscopia é simples. A paciente já pode seguir sua vida normal logo após a realização. Já na histeroscopia cirúrgica, geralmente, é necessário a internação durante um dia, indo embora no dia seguinte, com a recuperação total dentro de três a quatro dias.
Histeroscopia diagnóstica: preço e onde fazer?
Para consultar preços, obter mais informações sobre os exames de histeroscopia diagnóstica e localizar o laboratório mais próximo da sua região, basta acessar o Nav Dasa.