Carcinoma espinocelular: o que é, sintomas e tratamento

Carcinoma espinocelular: o que é, sintomas e tratamento

O carcinoma espinocelular é um dos mais frequentes tipos de câncer de pele.

Ele também pode ser denominado como carcinoma epidermoide ou de células escamosas, pois se origina a partir de células da chamada camada espinhosa da epiderme (que, por sua vez, é a camada mais externa da pele). 

Causas do carcinoma espinocelular

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de carcinoma espinocelular são: 

  • Exposição à radiação ultravioleta (que está presente na radiação solar e em câmaras de bronzeamento artificial, por exemplo); 
  • Pele clara; 
  • Presença de queratose actínica (lesão benigna, mas que tem potencial para se transformar em maligna); 
  • Idade acima de 60 anos; 
  • Sistema imunológico enfraquecido (pacientes em uso de medicações imunossupressoras); 
  • Exposição excessiva à radiação ionizante ou a certos agentes químicos; 
  • Tabagismo; 
  • Cicatrizes por queimadura. 

Cabe ressaltar que, entre os fatores mencionados, a exposição à radiação ultravioleta é um dos mais relevantes, pois é capaz de danificar o DNA das células da pele.

Por este motivo, é fundamental se proteger dos raios solares (sendo indispensável a aplicação correta do protetor solar) e evitar permanecer exposto ao sol por longos períodos ou entre 10h e 16h (intervalo em que a incidência da radiação ultravioleta é mais intensa). 

Além disso, cabe mencionar que as câmaras de bronzeamento artificial são contraindicadas – sendo, inclusive, proibido seu uso para fins estéticos no Brasil. 

Quais os sintomas do carcinoma espinocelular?

A lesão do carcinoma espinocelular costuma ser escamosa e avermelhada, inicialmente plana em lesões “in situ” e elevada e até tumoral em lesões invasivas.  

Frequentemente esse tumor acomete áreas da pele que ficam mais expostas ao sol (como rosto, lábios, pescoço, cabeça, braços e pernas).

Porém, o carcinoma espinocelular também pode surgir em outros locais do corpo, como mucosa oral, apresentando outros fatores de risco neste local. 

Diagnóstico do carcinoma espinocelular

O carcinoma espinocelular pode ser identificado por meio de uma avaliação clínica. Geralmente, utiliza-se o dermatoscópio, um instrumento que possui lentes de aumento e propicia uma visualização mais detalhada das estruturas da pele. 

Para confirmar o diagnóstico e obter mais detalhes sobre o tumor, é necessário realizar uma biópsia (ou seja, retirar uma amostra da lesão ou a lesão inteira e enviá-la para análise histopatológica em laboratório). 

Como é o tratamento do carcinoma espinocelular? 

O tratamento mais adequado para carcinoma espinocelular varia de acordo com as particularidades de cada tumor e cada paciente. Mas, de modo geral, a principal abordagem é a cirúrgica. 

Existem diversas técnicas que podem ser aplicadas para a remoção cirúrgica completa do tumor por meio de um bisturi, que irá retirar também uma margem de tecido saudável ao redor, de dimensão variável.  

Outras alternativas incluem criocirurgia (que congela as células tumorais para destruí-las), curetagem (que remove o tumor por meio de raspagem com cureta), eletrocoagulação (que utiliza uma corrente elétrica para destruir as células tumorais), radioterapia e tratamento sistêmico, por exemplo.

As alternativas são consideradas em caso de tumor metastático ou se não há possibilidade de cirurgia.  

Núcleo de Dermatologia Alta Diagnósticos 

O Núcleo de Dermatologia do Alta reúne, em um único lugar, ferramentas diagnósticas e procedimentos terapêuticos que auxiliam a detectar e tratar variadas condições de pele – incluindo o carcinoma espinocelular . 

Estão disponíveis exames como a dermatoscopia e o mapeamento de nervos, que contribuem para o diagnóstico precoce do câncer de pele, além de procedimentos como a eletrocoagulação e a exérese (remoção cirúrgica) de pequenas lesões cutâneas. 

O Núcleo de Dermatologia está localizado em São Paulo, na unidade Vila Olímpia – Av. Doutor Cardoso de Melo, 1200.